domingo, 21 de abril de 2013

Professor do século XXI

PROFESSOR: PROFISSIONAL IDEAL EM PLENO SÉC XXI


          Baseado no movimento historicamente construído, na constituição desse profissional docente é importante perceber que tudo teve um movimento social, as políticas públicas, as pesquisas de formação de professores, as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação que trabalham com formação de professores, houve todo um movimento focado a esta profissão, pra revitalização do seu status profissional.

      O professor era considerado um profissional, porém com todo o contexto de desvalorização e perda da identidade, detectou-se a necessidade dessa revitalização, deste resgate, sendo assim no final da década de 90, pesquisas acadêmicas e científicas, da linha de formação de professores trouxeram a tona teorias que remete ao profissional reflexivo e neste caso o professor reflexivo.

link de acesso em 08/05/13 às 00:15

     O professor já refletia sobre pesquisas e método, não agia de forma ingênua ou mecânica, mas tinha plena consciência de onde queria chegar a termos de ensino e aprendizagem, antes mesmo desses discursos que vieram todos de uma vez tornando-se “modismo” na área científica. Já existiam estudos e pesquisas como, por exemplo, o próprio Paulo freire que vem desde a década de 70,80 abordando a necessidade de o professor ser crítico, ter uma reflexão constante sobre a sua prática, para que então ele possa garantir a sua práxis, que é “a teoria e a prática andando juntas, no entendimento e na compreensão daquilo que eu faço enquanto ação docente, ação pedagógica"(Prof.ª Luciana, aula do dia 11/03).

         O momento em que fragmentamos a teoria e a prática é quando percebemos um estranhamento, por exemplo:
            Se ao entrar em uma sala de aula, no meu caso como estagiária, e deparando-me com a dificuldade, limitação, indisciplina, culpar somente aos fatores externos, como causa do fracasso do processo de ensino-aprendizagem, negaria o conceito do professor reflexivo que, ao encontrar dificuldades, deve problematizar e tentar novamente. É claro que estes fatores influenciam, porém não determinam de forma exclusiva.
link de acesso em 08/05/13 às 00:26
     
   


Não devemos manter uma visão fragmentada, mas usar a teoria a favor da problematização dos desafios da prática docente. Onde podemos associar a didática que é o “campo de conhecimento que dá subsídios teóricos para que o professor possa fazer intervenções práticas, pautadas nesses subsídios e propor soluções alternativas para os desafios e problemas da prática pedagógica” já vista na aula da professora Luciana no dia 25/02.





        Neste contexto, essa revitalização da identidade profissional iniciou-se por Ronald Reagan, um norte americano que no decorrer do seu estudo implantou esta teoria para que fosse mobilizada ao decorrer do curso de arquitetura, em uma escola, onde juntavam a teoria com prática (praxe). A partir daí os teóricos da educação, começaram a adequar essa teoria para a questão do professor reflexivo.

Todas essas questões de ‘’saberes’’ docentes pautados na teoria do professor reflexivo são competências de alto nível e remetem ao resgate do status profissional do professor.
link de acesso em 08/15/13 às 00:23

Por: Débora Silva

Um comentário:

  1. sendo assim, em algumas universidades ,os professores se interessam pelo aluno, levando didaticas mais dinamicas onde o aluno se desenvolve melhor e se interessa por aprender e interagir com o professor.
    o mec poderia exigir essa qualidade em todos os niveis de ensino.
    e com certeza ainda falta muito para o ensino no Brasil ficar com essa excelencia.

    Maria Cristina Machado de Oliveira, formada em Economia na FMU e na Humaniversidade como Massoterapeuta.

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