sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os Futuros Educadores...

Quem somos nós?
Alunos. Entramos na faculdade este ano com um propósito que nos faz parecer iguais, ser professor. sabemos que esta profissão, de um modo geral não é muito valorizada em nosso País, que quando alguém pergunta: que curso você está cursando? Dizemos com um sorriso no rosto: Pedagogia, Biologia, Matemática enfim entre outras licenciaturas, e aí nos olham com cara de espanto e dizem: Que coragem ein? Mas você tem certeza que gosta mesmo?  Lidar com crianças, adolescentes, remuneração muitas vezes baixa... Por um segundo pensamos que tal pessoa tem razão,
 mas o amor que iremos doar, a dedicação e a nossa vontade de construir um Brasil melhor para nossos filhos, netos enfim gerações futuras, fala mais alto, acreditamos em nós mesmos, sabemos que somos capazes de fazer a diferença para muita gente, mudar o mundo não vamos, mas se cada professor fazer a diferença para cinco alunos ou até mesmo um, ja é uma grande vitória! Temos uma certeza, queremos ser iguais a vocês esses professores que nos ensinam, ajudam, e até mesmo brigam conosco, para fazer esta mesma diferença que vocês fazem para nós, um dia vocês não irão nos dar mais aula, assim como outros que passaram por nossas vidas, mas a sementinha de vocês vão estar plantadas em nós e iremos repassar e repassar.

 E sim, queremos e seremos professores nos dias atuais!

 


Grupo composto por: Stéfanne Correia (Pedagogia), Tamiris Martinelli (Pedagogia), Karen Sato (Biologia), Débora Silva (Pedagogia), Juliana Castilho (Pedagogia), Mayara Limas (Biologia), Daniele Souza (Biologia), Hinaiá Macedo(Pedagogia) e Vinicius França (Biologia).

Uma visão paralela


     Essa é uma entrevista realizada a um ex- professor que embora tenha deixado o campo de atuação Docente, ama o Ensino e o profundo desejo de lecionar!

Este texto contém afirmações, algumas vezes com generalizações propositadamente exageradas, e não está fundamentada em nenhuma base científica ou estudo sistemático, refletindo tão somente uma opinião pessoal.

O modelo atual de ensino prioriza a instrução, o conhecimento prático que ajuda a se destacar no mundo profissional, a técnica, a repetição e produtividade. Um modelo educacional muito influenciado pela revolução industrial do século retrasado e institucionalizado no Brasil em meados do século passado. O foco era a formação de profissionais para preencher as necessidades da sociedade para cumprir funções sociais instituídas pela mesma. Infelizmente parece que o tempo somente aprimorou este conceito.

     Neste contexto, quando jovem, percebi que teria muito a colaborar com meus conhecimentos. Anos se passaram, sem nenhuma orientação, para que eu compreendesse o erro comum à maioria dos professores. Percebi a diferença entre educar e instruir. Porém, quanto mais eu refletia sobre este assunto, mais dúvidas surgiam.

Talvez não fosse errado passar informações na forma técnica, pois a formação básica de valores, moral e ética, deveria ser provida pela família.  Cabe aqui fazer ressalvas para separar e classificar, os professores que interagem com o aluno em seus diversos níveis de maturidade, que entendo que deveria mudar ao longo do tempo entre o nascimento e a morte.

    Fui professor em cursos com foco em alunos do ensino médio. Um dos questionamentos mais marcantes para mim era se um aluno com a formação recebida até então, teria a capacidade de decidir sua futura profissão fornecida pela universidade. Claro que a resposta me parece negativa, facilmente provada pelo alto nível de desistência nas universidades, e profissionais que atuam em áreas completamente distintas da sua formação acadêmica. A motivação para a decisão quase sempre me pareceu financeira, isto é, a profissão ou conhecimento que pudesse gerar mais renda.
     Meus questionamentos da juventude foram pouco a pouco sendo respondidos, porém, surgiram questionamentos mais difíceis, que me mostraram a necessidade de uma formação mais holística do professor. A importância da formação em filosofia e suas ramificações como a psicologia, e sociologia, além dos temas de especialização de cada professor e da pedagogia. Esta formação ajudaria o professor a atingir o grau máximo de sua profissão que é ajudar o aluno a entender claramente as pessoas e o contexto social que vive, e explorar seus potenciais inatos ou aprendidos para atingir sua plenitude.
     Claras mudanças estruturais da família e da influência da formação religiosa ou espiritual, afetada pela valorização excessiva da ciência, tecnologia e consumismo, algumas vezes, com o desmoronamento dos valores morais, traz como desafio adicional ao professor o de receber um aluno sem os fundamentos básicos para a formação do cidadão. Minha hipótese de que a família forneceria a educação moral e ética estava errada. Quer dizer, a terceirização da educação moral e ética à escola, e consequentemente ao professor, traz a este uma sobrecarga para a qual não está preparado, e mesmo que esteja preparado, não possui os poderes institucionalizados pela sociedade para assumir este trabalho. Este dilema é uma das forças que geram um círculo vicioso perverso onde todos perdem, e a sociedade, creio eu, já definiu quem deveria ser o responsável e culpado. Isto gera o clássico problema da responsabilidade e autoridade. Este cenário é especialmente contundente no ensino fundamental e infantil trazendo uma responsabilidade poucas vezes valorizada aos professores que atuam com o publico desta faixa etária.
     No Brasil, o estado assumiu a responsabilidade da educação infantil, tentando deixar o foco assistencialista de “cuidar”, colocando a educação infantil como parte integrante da constituição (E.C.A.) assumindo uma postura mais pedagógica.  Isto simplesmente facilitou aos pais assumir a postura de terceirizar a educação moral e ética.A questão é: como o estado pode assumir uma responsabilidade sem que os seus agentes (professores) estejam preparados e autorizados?
    Algumas distorções, geradas principalmente pela sociedade capitalista, que cria um ciclo de produção, consumo e soberba, que afetam a capacidade de uma família, ter tempo e condições financeiras para educar a criança, ou quando os têm, educam a criança somente visando à formação da mesma para fazer parte deste ciclo, realimentando tais distorções. No meio destes círculos viciosos está o professor, que perdeu, claramente, seus referenciais de função.  
     Em meio a teorias da boa prática pedagógica, e a falta de condições estruturais para exercer sua função, o professor vive o dilema de como agir. Claro que isto não justifica que, analisado pela lente da moral e da ética, o professor não tenha que ter um senso crítico constante para tentar transformar tal teoria em prática. Desta forma o professor tem uma função solitária e introspectiva altamente frustrante.
     Com este cenário nada promissor onde a educação se tornou um produto comercial, a função do professor atualmente se restringe a superficialidade de passar informação. Incentivado pela política do “tapar o sol com a peneira” onde a quantidade é valorizada em detrimento da qualidade, a própria formação do professor é afetada, exemplificando o dilema Aristotélico do “ovo ou a galinha”. Muitos motivos políticos escusos e egoístas existem para perpetuar este cenário, criando de novo um círculo vicioso. A tecnologia, também, tem afetado muito, criando uma confusão global entre o significado de ter informação e ter conhecimento. A transformação da informação em conhecimento depende somente do ser humano.
     Em meio a falta de consenso sobre o conceito de educação, o professor – peça chave deste paradigma – possui uma profissão desgastada e desvalorizada, tanto sob a ótica financeira como a social.
     Qualquer análise desta carreira deve passar necessariamente pela reformulação das hipóteses sociais e políticas consideradas verdadeiras de forma realista.
     Apesar de tudo isto, existem pessoas que com profundo altruísmo continuam a desejar ser um bom professor.  Trabalhar em um ambiente jovem, cheio de energia e esperança sempre renovam suas forças. Como professor, raros serão os dias em que não irá rir contagiado pela alegria da infância e juventude.

Claudio Nisiyama


Por: Débora Silva 


CONCEPÇÕES DE ENSINO



No decorrer da história da educação, diversas concepções, métodos, conceitos e teorias foram surgindo. A escolha da concepção que o professor utilizará, diz muito sobre a sua percepção de mundo.

Com base nas aulas da Prof.ª Denise, vou apresentar a vocês algumas concepções.

INATISMO

Trata-se de uma concepção que acredita que o desenvolvimento e aprendizagem dependem de uma herança genética.

Diversos estudos foram realizados, porém remetiam especificamente a criança, onde discutiam sobre as diferentes formas de inteligências e as distintas personalidades, neste caso baseando-se no tipo físico, e outras mais. A partir desses estudos toda criança que não seguia o padrão de conduta era tida como criança problemática.

Havia até mesmo um manual, que se chamava “A criança problemática” que foi um livro escrito por Artur Ramos, médico pediatra famoso na dec. de 30 e foi usado como um guia, e se a criança não seguia aos padrões era taxada de criança problemática de onde surgiu a “criança problema” o que hoje com a política de inclusão esperamos que não seja mais utilizada, pois devemos avaliar não só a criança em si, mas o contexto social, familiar e histórico que ela vive. Neste contexto, das teorias clássicas o problema estava sempre na criança, falavam da criança com C maiúsculo, não havia relativização.

Dentro do inatismo temos a teoria da guestalt, palavra alemã que não tem tradução literal, estuda as percepções, e explica um pouco do insight.

Uma forma de aprendizagem, presente no inatismo é o insight que do inglês: sight- visão e in-em, dentro; traduzindo-se como introvisão. Abordado por Kohler, um pesquisador Alemão que realizou experimentos com macacos em 1917.




Vídeo http://www.youtube.com/watch?v=FcBGAWNCipI

Neste vídeo podemos perceber nitidamente os conceitos do insight. O sujeito aprende e resolve situações e problemas, movidos por sua percepção, por isso introvisão, ver de dentro, é uma forma subta e repentina que você percebe as coisas, como os macacos que aleatoriamente e de forma inconsciente ao subirem em uma das caixas se percebem mais próximos à banana e faz essa conexão, momento em que essa percepção se integra e ele usa o caixote para pegar a banana.

O insight é uma teoria relevante no inatismo, por depender de características individuais internas e intransferíveis, não se pode ensinar um insight, o professor pode possibilitar situações oportunas que estimulem as crianças a desenvolverem e aprimorarem a prática do insight.

EMPIRISMO

Também conhecido como Ambientalismo ou Behaviorismo, acredita que o desenvolvimento e aprendizagem são condicionados pelo meio, fala de ações observáveis ocorridas em um ambiente contextual.

Nesta concepção, o professor visa o desempenho pontual, mecânico.

A lei de diretriz base 5692 é behaviorista, ou seja, o nosso sistema educacional brasileiro tem um gancho behaviorista até hoje. As escolas funcionavam assim, era o famoso ensino tecnicista, o professor, ditava, ditava, ditava, o aluno copiava, copiava, copiava fazia exercício prova e o professor dava a nota, qualquer forma diferente de reflexão, de crítica ou de criatividade devia ser barrada para manter um controle.

No Behaviorismo você tinha que controlar as variáveis, você não podia em nenhum momento deixar essa criação, reflexão acontecer. Havia apenas reprodução do que já vinha pronto. O Behaviorismo é uma teoria muito bem estruturada, uma teoria que tem sustentação dentro da psicologia, porém a aplicação dessa teoria como um pilar da educação geraria problemas. Existe aprendizados que é preciso passar de forma mecânica como, andar de bicicleta, mas não cabe a todo e qualquer aprendizagem, por que é necessário exercitar no aluno a capacidade de reflexão, criação e de crítica.

O condicionamento clássico, na teoria Behaviorista, é ESTIMULO- RESPOSTA- REFORÇO, deve ser aplicado diversas vezes para que haja

condicionamento do comportamento. Surgiu com a experiência do Pavilov, com o cachorro, o Skiner usou ratos e pombos.

Em sala pudemos perceber essa relação de ESTIMULO- RESPOSTA- REFORÇO através do filme - A onda, versão Alemã, 2008.



O professor Rainer utiliza da prática vivenciada, que é um conceito behaviorista, para ensinar os seus alunos sobre Autocracia, onde fica claro também o uso do termo empirista, que vem de experiência de vida, tudo que é empirista teve como base comprobatória algo que aconteceu, algo concreto, por meio dessa prática posiciona-se como o líder de um movimento, A onda, e de diversas maneiras emite ESTÍMULOS aos seus alunos, os quais devolvem algum tipo de RESPOSTA, este retorno pode ser de acordo ou não com o estimulo que o professor enviou que por sua vez, o professor retorna em forma de REFORÇO positivo ou negativo e assim por diante até que alcance o condicionamento desejado.

Um exemplo breve:

* O professor sugeriu um encontro - ESTIMULO

* Os alunos concordaram – RESPOSTA

* Sugeriu o uso de uma camiseta branca – ESTIMULO

* Usaram camisetas para o encontro – RESPOSTA

* Quem não estava de camiseta branca foi barrado – REFORÇO negativo

* Quem estava com a camiseta branca foi bem recebido e participou do movimento – REFORÇO positivo

Isso nos mostra que essa forma de ensino, apesar de ser menos trabalhosa, não capacita os alunos a pensarem por si, só faz com que eles reproduzam uma ideia de algo “certo” ou ”o melhor” pela visão de quem transmitiu, não permitindo que eles criem novas ideias ou escolham o seu caminho. ”Não humanizamos”! Segundo Paulo freire.


INTERACIONISMO

Na tendência Interacionista temos como base a teoria Construtivista ou teoria de Piaget.

Esse conceito Construtivismo foi trazido por Piaget, que usou o sentido literal de construir e aplicou no conhecimento ou forma de aprendizagem. Em nenhum momento vemos a criança/ser humano, de forma fragmentada, temos uma ideia de continuidade, a criança tem uma base de conhecimento, já previamente adquirida em casa e no meio social de vivência dela, a partir dessa base o professor faz ligamentos e relações com outros conceitos, contextos e ideias, os quais a criança vai polindo e implantando na sua “base”.



Por : Debora Silva

Depoimento

Entrevista realizada com a Professora Soraia Silva Soares    Ser professora é um grande orgulho para mim é a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que você ensinou para ele.    
      È consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que,mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única.     Entrar na sala de aula para mim é uma satisfação a cada dia, se tenho algum problema é ali que esqueço de tudo e saio no final de cada dia ao lado deles uma pessoa melhor.     E eles nem imaginam o quanto cada um deles me ensinam...     É muito gratificante encontrar um aluno seu de muitos anos atrás e ver que o que você ensinou marcou a sua vida e ele comenta algo que faz você como professor ter a certeza de que não nasceu para fazer outra coisa.     Amo ser professora!!!     E sou feliz por isso!



“Ser professora é apontar caminhos mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés” (Autor desconhecido)

Por: Daniele Souza




Como Surgiu o dia dos professores em nosso País?

      Bom galerinha, alguém já parou para pensar o que comemoramos no dia 15 de outubro? Para falar a verdade na maioria das vezes lembramos desta data, quando somos crianças que é O DIA DOS PROFESSORES, onde agradamos com maçãs, caixas de bombons e outros presentinhos. Mas você já parou para pensar como surgiu a idéia de comemorar esta profissão?
     È muito interessante e poucas pessoas sabem o porque desta comemoração no dia 15 de outubro no Brasil, pois em 1827 (dia dedicado a educadora Santa Tereza D'ávila), na época em que Dom Pedro 1°, decretou o ensino elementar em nosso país, pois exigia em que todas as vilas, povoados e cidades adquirissem a educação de 1°letra, onde seus alunos teriam forte conhecimento em descentralização, matérias básicas(português e matemática), o porque de se tornar professor, o salários dos professores e saberem como eram contratados seus professores. Naquela época já se tinha noções inovadoras e revolucionárias, porém teria sido uma das melhores coisas se tivessem sido cumpridas na época.
     Somente 120 anos depois em 1947, ocorreu a primeira comemoração da data em dedicação ao professor, começou em São Paulo em uma escola de pequeno porte, na rua Augusta n°1520, onde já existia na época o estádio Caetano de Campos conhecido por "caetaninho", como as férias em ano letivo tinham somente 10 dias em todo ano, quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia para de parada, para evitar a preguiça e também usar este dia como um acordo, para decidir o que manter de ensino até o fim do ano letivo. O professor Becker sugeriu o encontro para o dia 15 de outubro, data em que na sua cidade de origem os alunos levavam doces de casa para uma pequena festa. Com os professores Alfredo Gomes, Antonio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava posta e começou a se expandir em todo Brasil.
     A confraternização visou grande sucesso e acabou sendo espalhada cidade e pelo país nos anos seguintes até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar em 14 de outubro de 1963. Os lugares de ensino farão festas em que se comemore a função de mestre na sociedade moderna e tendo em vista seus alunos e famílias juntos nesta comemoração.

Por: Daniele Souza

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pesquisa em campo!

Falar, o que é ensinar, apenas na teoria não é a mesma coisa que compartilhar vivências e experiências do cotidiano de verdadeiros Educadores.

     Esses são alguns depoimentos de educadores da rede de ensino:


Diretora Rita

NOME: Rita Arruda Cardoso

IDADE: 60 anos

GRADUAÇÃO: Ensino Superior - história - Pedagogogia

PROFISSÃO: Diretora escolar- Professora Aposentada

ÁREA DE ENSINO: Ensino Fundamental II

ESTADUAL (X )                  MUNICIPAL  (X )                              PARTICULAR (    )


TEMPO DE PROFISSÃO: 30 anos 


FALE SOBRE A ESCOLHA DE SUA PROFISSÃO: 

         Ser professor é acreditar na capacidade do homem de ser sempre mais.
         Educar é inerente a mim enquanto ser humano e uma forma de sempre aprender mais.

O QUE É SER PROFESSOR NOS DIAS ATUAIS? (DESAFIOS, RECOMPENSAS, MOTIVAÇÕES)

         É um grande desafio, A educação hoje no Brasil está numa encruzilhada; como romper com o passado tradicional sem perder os valores do passado, mas ao mesmo tempo ter a capacidade de inovar sempre a acreditar  nas possibilidades de nossas crianças e jovens.
            Construir novos cidadãos é um grande desafio e nós que estamos na escola pública temos que ter em mente a necessidade de acolher a todos, incluir a todos e procurar nunca perder nenhuma de nossas crianças e jovens. é um desafio e tanto, mas faz parte de nós mesmo enquanto educadores. Todas as crianças devem ser acolhidas e incluidas na escola.

Professora Fernanda

NOME:Fernanda Mastromonico de Macedo

IDADE: 39 anos

GRADUAÇÃO: Pedagogia 


PROFISSÃO: Professora de Ed. infantil e Ensino Fundamental I


ÁREA DE ENSINO: Educação

ESTADUAL (   )                  MUNICIPAL  ( X  )                              PARTICULAR (    )

TEMPO DE PROFISSÃO: 15 anos

FALE SOBRE A ESCOLHA DE SUA PROFISSÃO:

      Escolhi esta profissão pois sempre achei que poderíamos mudar a sociedade e construir um mundo melhor.


O QUE É SER PROFESSOR NOS DIAS ATUAIS? (DESAFIOS, RECOMPENSAS, MOTIVAÇÕES)

            Hoje a nossa profissão está cada vez mais complicada, muitos alunos, os pais deixam a responsabilidade cada vez mais pra escoa, não temos motivação para o trabalho, baixos salários. Precisa ter muito amor.

Professora Cristina 

NOME:Maria Cristina Benevides de Souza

IDADE: 35 anos


GRADUAÇÃO: Superior -  Ed. Física e Magistério 

PROFISSÃO: Professora de Ed. infantil


ÁREA DE ENSINO: Escola Municipal de Educação Infantil - EMEI


ESTADUAL (   )                  MUNICIPAL  ( X  )                              PARTICULAR (    )

TEMPO DE PROFISSÃO: -------

FALE SOBRE A ESCOLHA DE SUA PROFISSÃO:

      A minha escolha profissional veio naturalmente, minha Mãe é professora e o mundo escolar sempre me encantou. Fiz o magistério e comecei a lecionar, sempre gostei de ver o brilho de quando se aprender alguma coisa nova, ou que até então não fazia muito sentido e de repente dá aquele click e tudo se encaixa.Fiz Faculdade de Ed. Física onde o lecionar é muito diferente, mas muito gratificante.

O QUE É SER PROFESSOR NOS DIAS ATUAIS? (DESAFIOS, RECOMPENSAS, MOTIVAÇÕES)

            Ser professor hoje é muito diferente do que a três anos atras, do que a dez anos então nem se fala. As crianças são bem mais ativas, informadas e tecnológicas e, ao mesmo tempo cada vez menos concentradas, imaginadoras e carinhosa. A família se distanciou muito do ambiente escolar e muitos valores que são da família foram jogados na escola, muito do respeito e credibilidade dos educares ficou no passado. O que ainda vale a pena é o olhar de uma criança que aprende algo novo, aquele aluno que não escreve nada e de repente... escreve o nome, isso é muito gratificante. A motivação externa é muito pouco, só fica na vontade de ensinar.



Por : Débora Silva 

Tecnologia X Educação


        O mundo em plena globalização pode passar por várias mudanças ao longo dos anos, mas pode-se notar que a cada dia que passa o homem e a tecnologia estão “andando lado á lado” cada vez mais ela se encontra aperfeiçoada e o homem cada dia, mais dependente de lá, utilizando-a como base diária de sua rotina e assim facilitando sua vida, podendo evoluir em suas técnicas de conhecimento e podendo fazer suas próprias pesquisas rápidas decorrente a sua vida, envolvendo assim a fase mais importante em nossas vidas que é a educação, por ser um dos principais elementos na vida de uma pessoa, onde adquirem informações no meio fundamental de conhecimentos e informações do homem na sociedade.

           Hoje em dia o centro de ensino vive em facilidade e comodidade no ramo tecnológico em diversas áreas de ensino. No entanto é vista de várias maneiras, com diferentes modos e técnicas de ser aplicada em sala de aula, para que os alunos tenham conhecimento rápido e prático, permitindo-os a assimilarem grandes informações ao computador e a internet, mantendo assim a aula produtiva e professores mais motivados e dinâmicos na hora de ministrá-las, onde passou a ganhar melhor qualidade de estudo e inovações.

Por : Daniele Souza

Tecnologia na Educação

link de acesso em 09/05/13 às 22:57

     Tecnologias da informação e comunicação trouxeram consigo grandes mudanças na educação, as pesadas enciclopédias, foram substituídas pelas enciclopédias digitais. Este novo meio de adquirir saberes foi adaptado por grande parte dos alunos obrigando então os docentes incluíram esse método ao seu plano de ensino.

         A proporção que a tecnologia tomou, gerou mudanças na área educacional, em vários aspectos, tais como, leitura, escrita, pesquisas, entre outros. Houve-se já então uma nova forma de ensinar como aulas mais interativas e interessantes.

         A tecnologia na educação ajudou e muito a simplificar coisas que antes eram complicadas, seja por meio de celular, computador ou TV. As diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola.

          Mas fazer com que esses meios realmente auxiliam o ensino e a produção de conhecimento, não é tarefa fácil, exige treinamento dos mestres. Portanto a tecnologia na educação é um tema que deve ser abordado na formação de futuros docentes e também para aqueles que já são ativos, fazendo com que esses meios usados de forma correta por todos, tanto professores, quanto alunos.
link de acesso em 09/05/13 às 22:52




Por:Mayara Limas

Educação na Mídia

Atualmente a área pedagógica é vista como uma profissão não muito sonhada, uma profissão desvalorizada. Há até quem questione a escolha de quem quer ser professor, focando apenas nas dificuldades enfrentadas não vendo o lado bom, o amor, o carinho, as experiências, o aprendizado que se adquire ao trabalhar com essa área.

Nós docentes devemos ter em mente que a profissão não se baseia somente em dar aulas, aguentar crianças dia todo, ela se baseia em constituir fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social, cidadãos com competências e habilidades na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar.

Acredito ser a preparação do educador uma das responsabilidades mais nobres existentes em uma sociedade. Como seres humanos, estamos destinados ao aprendizado e á construção de conhecimentos anteriores.


Acessado em:http://natransversaldotempo.files.wordpress.com/2012/05/saladeaula.gif10/05/13 às 00:46.

O pedagogo é preparado para pensar a Educação em seus vários aspectos. Muitos dizem que ser professor é muito fácil, pois se trata de se ocupar do início de aprendizado simples, sem grandes sofisticações. Pode-se mesmo acreditar que qualquer um cuida de criança e qualquer um ensina as primeiras letras e os primeiros cálculos. Isto só se poderia considerar por desconhecimento do que significa Educação e o cuidar. Para ensinar um saber devemos dominá-lo.

O ensinar trabalha não só com o dado saber como são as formas de permitir que o outro construa seu conhecimento. O domínio de um saber não basta para que o outro construa seu conhecimento. O professor precisa criar situações didáticas que favoreçam o conhecer, o aprender. Isto é, o professor é responsável por fornecer subsídios para que cada ser construa seu conhecimento. Deve lidar hoje com gestão de conhecimentos e de pessoas, que ultrapassa o fornecimento de dados prontos. Lida não só com as construções atuais como projeções futuras e com um ser dotado de vivências próprias paralelas e anteriores; com sonhos e simbolismos.

É um profissional que deve dominar questões teóricas complexas para entender o sentido da Educação e ao mesmo tempo entender as metodologias e práticas de ensino que lhe permitam construir um saber prático profissional. Deve sempre se perguntar: Para que serve o conteúdo? Por que devo ensinar? O que ensinar? Como vou fazer?
Somente com esses métodos conseguiremos oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes do pensamento reflexivo e critico entre transformações sociais e a formação humana; para termos a compreensão sem se deixar levar por anúncios publicitários, por opiniões “preconceituosas” da mídia.

Os professores devem ser considerados como autores da transformação da qualidade social da escola, compreendendo contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Sem nós professores como seria a educação de nossas crianças?

Por: Juliana Castilho

Tirinhas da Mafalda



     Se você gosta de histórias em quadrinhos deve conhecer a bonitinha Mafalda, aqui encontrarão um pouco sobre ela.

      O criador de Mafalta em sua infância ele odiava histórias em quadrinhos até que um dia ele inventou de ler uma história parecida e assim teve essa ideia de criar sua própria personagem.

       A Mafalda é uma personagem muito conhecida e amada por todos aqueles que gostam de histórias em quadrinhos e tirinhas.

        Ela possui um senso de humor meio irônico e sério, que faz com que as situações que ela vive se tornem ainda mais interessantes e legais.

      Ela foi criada pelo argentino Quino, a mais de 40 anos e suas tiras tinham contextos sempre preocupados com assuntos importantes como a humanidade de uma forma geral.

      A turma da Malfada é composta pelos seguintes personagens:

Mafalda

      A personagem principal das tirinhas criadas pelo cartunista argentino. Na história ela tem seis anos, porém seus pensamentos são mais adultos e ela vive questionando tudo que acontece a sua volta.

Filipe

      Um menino que não gosta muito da escola, mais que entra em alguns conflitos consigo mesmo, por possuir um senso de responsabilidade que não condiz com suas atitudes.

Mamã

      Mãe de Mafalda, uma mulher muito simples, porém boa de coração.

Papá

      O Pai de Mafalda, que trabalha com seguros e que não aceita sua idade.

Manolito

      Um menino muito ganancioso, que só se importa com dinheiro e com os negócios do seu pai.

Susanita

      Uma menina que não se importa com nada que não seja fútil. Seu objetivo e se casar com um homem rico. Além disso, é uma menina fofoqueira e nada humilde.

Miguel

      Muito amigo de Mafalda, com um bom coração e que adora dar conselhos para sua amiga.

Burocracia

       Nome da tartaruga que Mafalda e seu irmão tem.

Liberdade

      Uma menina que sofre com piadas sobre seu nome. Ela gosta das coisas mais simples que a vida pode oferecer.

Guille

       Irmão mais novo de Mafalda, mais que já é muito esperto para sua idade.
  
      Esses são os personagens que embalam as histórias que Mafalda vive e que possuem tantos fãs por todo o mundo.

       Ela possui até uma escultura na cidade de Buenos Aires, em sua homenagem e para que ela fique marcada na história por muitos anos e assim ninguém se esqueça dessa pequena menina que tratava de assuntos muito legais e interessantes.

 

Fica então algumas de várias para vocês...








Link da reportagem e imagem: http://www.sempretops.com/diversao/tirinhas-da-mafalda/ em 10/05/13 às 01:50






Por: Stefanne Tenorio

Violência e alguns desafios mais


           Um dos desafios para o Professor hoje é a violência na escola. Com o passar dos anos os alunos foram perdendo o respeito e praticando violência contra os professores e colegas de classe. Nestes casos o professor já não tem o respeito desses alunos e violências, bullying, exclusão racial, descriminações, preconceitos étnicos e demais acontecem. A emancipação do aluno é tamanha que muitas vezes o Professor está alí, mas é como se não estivesse. Como vemos na ilustração acima.
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link de acesso em 10/08/13 às 2:08
          A educação que deveria ser plantada no lar, pelos familiares, passa a ser responsabilidade dos professores que, além da responsabilidade de educar e transmitir conhecimento foram tornando “empresas” e os alunos e pais “Clientes”. Logo, a “empresa” só atende as vontades dos “clientes” e faz tudo para satisfazê-los. Esse tipo de situação faz  com que o Professor enquanto Profissional não desenvolva todas as suas habilidades, ou não consiga repassar o conteúdo programado, além da desmotivação e pressão dos clientes e "fornecedores" para com a empresa.
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 Essa tal desmotivação que não devemos deixar chegar, não só na profissão docente, como em outras áreas da vida, quanto ao professor no exercício da profissão o que fazer para que dê certo? para driblar adversidades? e quanto ao aluno que é sempre um desafio? Quando esse desafio está fora do nosso planejamento e da nossa realidade?Tomamos por exemplo a Professora Erin de "Escritores da Liberdade, 2007" Ela tinha, alunos desmotivados, desinteressados, problemáticos, oprimidos, ignorados, ignorantes e amendrontados. Tinha a instituição de ensino onde trabalhava, menos interessada nos aluno do que eles mesmos, sem apoio em nenhum dos lados, observamos nesta história real uma Professora com P maiúsculo, vejamos, Erin cativou os alunos, conquistou a confiança deles, e mais, transmitiu o conteúdo programado e foi além, esse é o tipo de exemplo que devemos tomar frente as adversidades no dia-a-dia do docente. Quanto a mais detalhes sobre o Sucesso de Erin, bem, assitam o filme..!



Por: Karen Sato

Escola e Aluno



link de acesso em 10/05/13às 1:58

           No século passado foi comum nas instituições de ensino o método tradicional como base de ensino, onde o aluno “passivo”, que não tinha vez nem voz, na escola, em casa ou na sociedade era instruído pelo professor, na transmissão de conteúdos, apenas executando prescrições, pois na concepção deste método tradicional, o adulto é tido como um homem acabado, e o aluno um adulto em miniatura que precisa ser atualizado. Os mais novos eram submissos ao autoritarismo do mais experiente.

           Era basicamente...
           Na escola, o aluno escuta. O Professor, dono do saber, fala.

Diante disso, por medo, o aluno não se manifestava. Fazia o que lhes era dito para fazer. Como em uma linha de produção, por mais que não entendesse a matéria ele calava-se.




link de acesso em 10/05/13 às 01:59
            Alienado, o aluno além de não manifestar-se, não desenvolve o raciocínio, fugindo do propósito do processo de ensino, que remete a humanização do ser. Com esse método não se aprende, se acumula informações, não se estuda,decora-se conteúdo para a prova.
         A escola apenas formava mais homens e mulheres, “portadores” do conhecimento, segundo o que a sociedade julgava importante, para que fosse reproduzido e da mesma forma passado às novas gerações.
link de acesso em 10/05/13 às 01:59
            Infelizmente não podemos dizer que o Método “Aluno Passivo” não é mais utilizado..., no entanto, o aluno não é mais tão submisso, principalmente os adolescentes e adultos, pois, ao notarem por exemplo, que não têm oportunidade de participar ou expor suas idéias julgam a aula ruim e o Professor, um mau Profissional.

             É nesse momento que compreendemos a importância da atualização dos métodos de ensino, assim como a reformulação do plano de aula para que atenda às necessidades culturais do meio em que o professor ensina, e aos objetivos pedagógicos que são estabelecidos pela instituição.

Por: Karen Sato

Como ensinar?


A escolha da profissão professor, exige muita dedicação, tempo, estudo, aprimoramento, planejamento de aulas, entre outras. A mais complexa é: ”como ensinar o meu aluno?”

Não há um manual de instruções que explique passo a passo de como fazer e ainda obter um resultado final satisfatório ou até mesmo excelente.
As pesquisas e estudos demonstram que para alcançar o resultado esperado na atribuição de “como ensinar” é imprescindível conter:
PLANEJAMENTO
Cada aula dada pelo professor requer planejamento prévio, pois, se não há planejamento o ensino e aprendizagem serão prejudicados.
O professor deve planejar novamente sua aula, quando o aluno não entender o que esta sendo explicado ou ensinado, de forma que facilite a assimilação;
O professor ao planejar suas aulas deve considerar a necessidade de um segundo e terceiro plano, caso o primeiro falhe;
O professor deve sempre elaborar suas aulas de forma que não limite o aprendizado de seu aluno;

O professor deve utilizar o livro como apoio do seu planejamento de aula e não limitar-se a ele;
O dever do professor é ensinar e do aluno aprender, por isso, o professor precisa organizar e elaborar bem os conteúdos para que essas funções não sejam comprometidas;

Todo ensino e aprendizagem devem ter direção e orientação do professor;

Em sala de aula o professor deve aprimorar conhecimentos já adquiridos estimulando a formação de novas ideias curiosidades e dúvidas, de modo que o professor possa organizá–las;

A aprendizagem do aluno deve ser organizada, elaborada e estudada pelo docente.

No planejamento de aula elaborado pelo professor, devem ser considerados os métodos que serão utilizados para alcançar o resultado estabelecido no planejamento.
O professor não deve somente ficar na teoria, deve demonstrar a prática no dia a dia;

Variar sempre os recursos á serem utilizados em sala de aula, tais como: imagens, mapas, lousas, maquetes, Datashow, música entre outras séries de recursos. O espaço (ambiente) também deve ser variado, conforme a aula, tais como: laboratórios, biblioteca, brinquedotecas, etc.

Saber provocar nos alunos o interesse a curiosidade e a dúvida;

Quando as aulas não são bem planejadas quanto ao método de ensino ocorrerá uma interferência na assimilação, resultado e rendimento do aluno;

Sempre citar hipóteses para que assim desperte o interesse e a curiosidade do aluno.

Bom essas foram algumas dicas do que o processo de ensinar deve conter. Lembrando que o papel do docente é provocar o desequilíbrio no aluno para que o mesmo aprenda por si mesmo conquistar a verdade; desenvolver vocabulários; provocar a busca de novas estratégias de compreensão. Saber que o professor que não leve a sério sua formação; aquele que não estuda não aprimorará seu conhecimento quanto a docência e não terá forças para coordenar as atitudes de sua classe, então a incompetência profissional desqualificará a autoridade em sala de aula.


Acesso em :https://www.google.com.br/search?q=paulo+freire&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.46340616,d.dmg&biw=1280&bih=675&um=1&ie=UTF-8&hl=pt-PT&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=S4KMUZuNKrLd4APJn4CIDA#imgrc=0SGo4SRN7wmzhM%3A%3B1XYDxIjHtUrqPM%3Bhttp%253A%252F%252Frfidbrasil.com%252Fblog%252Fwp-content%252Fuploads%252F2013%252F04%252Fpaulo_freire.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Frfidbrasil.com%252Fblog%252Findex.php%252Facervo-digital-disponibiliza-obra-de-paulo-freire%252F%3B650%3B33010/05/13 às 02:15.
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção”.
(Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia pág:47)

Por: Stéfanne Correia