quinta-feira, 9 de maio de 2013

Desafios enfrentados pelos professores nos dias atuais.

Desafios enfrentados pelos professores nos dias atuais.

Um dos maiores desafios dos professores é a integração de alunos com distúrbios, síndromes, como a Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Autismo, entre outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TDI), aos demais alunos.


Acessado em: http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/entendendo-a-sindrome-de-asperger.aspx 10/05/13 às 01:50.

O que é a síndrome de Asperger?

‘’A Síndrome de Asperger faz parte do aspecto autista, apenas tornando-se diferente do autismo clássico porque não apresenta nenhum atraso ou retardo global no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo ou na linguagem do indivíduo. ’’

Fonte da explicação sobre a síndrome: http://www.escolaconego.com.br/0,,artigo,sindrome-de-asperger-um-desafio-na-sala-de-aula,1,1.aspx 10/05/13 às 01:51.

‘’A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações, sobretudo na interação social na comunicação e no comportamento. Embora seja uma disfunção com origem num funcionamento cerebral particular, não existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.

Entre as características mais comuns podemos destacar:

Défice de comportamento social;
Interesses limitados;
Comportamentos rotineiros;
Peculiaridade do discurso e da linguagem;
Perturbação na comunicação não verbal;
Descoordenação motora. ’’

Fonte da explicação sobre a síndrome: http://www.apsa.org.pt/sa.php 10/05/13 às 01:51.


É preciso muito amor, dedicação, paciência, atenção e infra-estrutura para que se possa integrar alunos ‘’diferentes’’ ao resto dos alunos. É necessário que o professor que tenha esse tipo de aluno em sua sala de aula entenda muito bem o que seu aluno carece, pois é preciso atender as Necessidades Educacionais Especiais de aprendizado para que sua educação seja a melhor.

Os professores além de ter um ‘’bom senso’’ e sensibilidade para com tal desafio, precisam ter principalmente a formação adequada de forma que possa atender da melhor forma possível seus alunos e assim garantir igualdade de aprendizagem para todos.

Entrevistamos uma professora que já teve em sua sala um aluno com síndrome de Asperger para entendermos um pouco melhor como funciona a integração de alunos com esse diagnóstico.


Para entender melhor a vivencia na sala de aula fizemos as seguintes perguntas à professora Rita de Cássia Tonin, professora do segundo ano do ensino fundamental em 2012(quando teve o aluno com a Síndrome de Asperger:

Como é ter um aluno com Síndrome de Asperger?

É igual aos outros alunos, é preciso respeitar a individualidade de cada um, mas tratando todos os alunos com o mesmo respeito, e saber moldar o trabalho pedagógico.

Ter um aluno com essa síndrome requer um planejamento de aula diferenciado?

Sim, a criança tem que ser alfabetizada com o melhor método para ela. Posso dizer que o trabalho de um professor é como o da formiga, dia a dia.

Como os demais alunos reagem ao que é diferente?

No início alguns o isolaram e outros acolheram. Mas teve um dia que o aluno especial faltou, então nesse dia conversei sobre ele com os demais, falando sobre suas diferenças e explicando que nós também temos nossas diferenças. Que ele precisava da ajuda dos colegas, do companheirismo deles. Pedi também que entendessem quando ele tivesse alguma atitude diferenciada na sala de aula. A partir desse dia tive uma compreensão maior dos demais alunos, e aqueles que isolavam , começaram a se aproximar, chamando-o para jogar, tomar lanche, brinca, mesmo sabendo que ele não gostava de contato físico e que tenha o mundinho dele.

Como era o dia a dia dele na sala de aula?

Ele não era nada agressivo. Gostava de rotinas, tinha que saber tudo que ia acontecer, e se alguma coisa mudava no decorrer do tempo, era difícil dele compreender.

As lições eram diferenciadas, primeiro passava a lição para ele e depois ia explicar a lição aos demais. Quando ele terminava a lição antes dos outros, não tinha muita paciência, ou ficava andando no fundo da sala, ou ficava batendo palmas, mas conversava com ele e pedia para que esperasse um pouco, que aquela atitude atrapalhava os amigos da sala.

Ele tinha seus interesses específicos, quando gostava de um assunto , por exemplo, dinossauro procurava na internet em sua casa para saber tudo sobre o assunto.
Enfim, ter alunos com qualquer que sejam seus problemas individuais é uma experiência diferente e desafiadora. Mas acho que vale à pena, pois a bagagem que se adquire é ótima. Aprende-se a lidar com as diferenças e a trabalhar com elas.

Por: Tamiris Martinelli

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